Redonda. Não, nunca vai ser redonda
Essa louca vida minha
Essa minha vida quadrada,
Quadra, quadrinha,
Não, nada,
Essa vida não vai ser minha.
Vida quebrada ao meio,
Você nunca disse a que veio
No Instante do entanto
Diga minha poesia
E esqueça-me se for capaz
Siga e depois me diga
Quem ganhou aquela briga
Entre o quanto e o tanto faz
Olinda Wischral
Pessoas deviam poder evaporar
Quando quisessem
Não deixar por aí
Lembranças pedaços carcaças
Gotas de sangue caveiras esqueletos
E esses apertos no coração
Que não me deixam dormir
Take P/Bere
Foi tudo muito súbito
Tudo muito susto
Tudo assim como a resposta
Fica quando chega a pergunta
Esse isso meio assunto
Que é quando a gente está longe
E continua junto
Esse planeta, às vezes , cansa,
Almas pretas com suas caras brancas
Suas noites de briga barba,
Sujas tardes de água mansa,
Minutos de luz e pavor
Casa cheia de doce,
Ondas tinindo de dor,
Acabou-se o que era amargo,
Pisar este planeta
Como quem esmaga uma flor
Misto de Tédio e Mistério
Meio dia / meio termo
Incerto ver nesse inverno
Medo que a noite tem
Que o dia acorde mais cedo
E seja eterno o amanhecer
Nunca sei ao certo
Se sou um menino de dúvidas
Ou um homem de fé
Certezas o vento leva
Só dúvidas continuam de pé
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